Estudo Macroeconômico ABRE revela superação para o setor de embalagens em 2020
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2020 foi um ano extremamente difícil para todos nós e a grande maioria dos setores econômicos do Brasil sentiu o forte impacto negativo da pandemia. Sem sombra de dúvidas o setor de serviços foi o mais impactado no Brasil e no mundo, mas a indústria também amargou forte redução de demanda em bens de consumo duráveis. Neste cenário negativo de consumo, os itens básicos de supermercado, como alimentos, higiene pessoal e limpeza apresentaram alta no consumo ao longo do ano influenciando positivamente a indústria de embalagens que apresentou crescimento em um ano desafiador.
A ABRE (Associação Brasileira de Embalagem) apresentou em Maio de 2020 um estudo* revelando este cenário positivo através de números da sua indústria, que no consolidado cresceu 0,5% em 2020, produzindo um total de R$ 92,9 bilhões em faturamentos.
Nos primeiros meses da pandemia a expectativa era de uma grande queda no consumo, que levou à repentina redução da produção e utilização de estoques nos meses de abril e maio. Porém, apesar das grandes restrições impostas, o consumo das famílias de itens de necessidade básica e compras online se mantiveram durante os períodos mais intensos da pandemia e foram impulsionados com a aprovação do auxílio emergencial no começo do 2º semestre. Embalagens são preponderantes em produtos alimentícios, de higiene pessoal e de limpeza, e as indústrias desta cadeia rapidamente tiveram que retomar a produção para atender a forte demanda de mercado e repor estoques, fazendo girar novamente a roda do setor.
Entre os materiais de embalagem, o Papel/Papelão está entre os que tiveram maior crescimento no ano. Em grande parte este movimento está atrelado ao salto do e-commerce e delivery, que tiveram enormes crescimentos em 2021 e privilegiaram a utilização de papéis em suas embalagens. O crescimento das embalagens em 2020 também se destacou em alguns segmentos específicos, entre eles os produtos de limpeza com 10%, cosméticos com 6,6%, alimentos com 4,2% e farmacêuticos com 2%.
Nesse sentido, o ano de 2020 trouxe uma grande superação para o mercado de embalagens e o cenário esperado em 2021 continua positivo. A expectativa é que a produção de embalagens continue crescendo em 2021 com a recuperação da economia e deve superar o crescimento da maioria do setores com um incremento de 4,4% à 5,9%.
O futuro pós-pandemia certamente trará mais desafios para o setor. A digitalização do comércio, as novas formas de negócios e os novos hábitos dos consumidores exigirão capacidade de inovação e sustentabilidade, valores com os quais a Ahlstrom-Munksjö possui compromisso de longa data.
(*)Estudo ABRE Macroeconômico da Embalagem e Cadeia de Consumo no Brasil
ABRE's Macroeconomic Study reveals overcoming for the packaging sector in 2020
2020 was an extremely difficult year for all of us and the vast majority of Brazil's economic sectors felt the strong negative impact of the pandemic. Undoubtedly, the services sector was the most impacted in Brazil and in the world, but the industry also experienced a sharp reduction in demand for durable consumer goods. In this negative consumption scenario, basic supermarket items, such as food, personal hygiene and cleaning, increased consumption throughout the year, positively influencing the packaging industry, which grew in a challenging year.
In May 2020, ABRE (Brazilian Packaging Association) presented a study* revealing this positive scenario through figures from its industry, which in the consolidated grew 0.5% in 2020, producing a total of R $ 92.9 billion in revenue.
In the first months of the pandemic, consumption was expected to fall sharply, which led to a sudden reduction in production and use of inventories in the months of April and May. However, despite the great restrictions imposed, household consumption of basic need goods and e-commerce remained during the most intense periods of the pandemic and was boosted with the approval of emergency aid at the beginning of the second half of 2020. Packaging is predominant in food, personal hygiene and cleaning products, and the industries in this chain quickly had to resume production in order to meet the strong market demand and replenish stocks, turning the sector wheel again.
Among the packaging materials, Paper / Cardboard is among those that had the highest growth in the year. In large part, this movement is linked to the leap in e-commerce and delivery, which had enormous growth in 2021 and favored the use of paper in their packaging. The growth of packaging in 2020 also stood out in some specific segments, including cleaning products with 10%, cosmetics with 6.6%, food with 4.2% and pharmaceuticals with 2%.
In this sense, the year 2020 brought a great resilience to the packaging market and the scenario expected in 2021 remains positive. The expectation is that the packaging production will continue to grow in 2021 with the economic recovery and should surpass the growth of most industries with an increase of 4.4% to 5.9%.
The post-pandemic future will certainly bring more challenges to the sector. The digitization of commerce, new forms of business and new consumer habits will require a capacity for innovation and sustainability, values with which Ahlstrom-Munksjö has a long-standing commitment.
(*) ABRE Macroeconomic Study of Packaging and Consumer Chain in Brazil